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Holografia vs Fotografia

Um tema bastante interessante, contendo várias semelhanças entre as duas, mas há certos aspetos em que a holografia se destaca.

A primeira diferença entre as duas é clara, a fotografia tem uma representação bidimensional de um objeto, em que apenas é representada a intensidade da luz, e a holografia tem a informação sobre a profundidade do objeto, oferecendo assim uma representação tridimensional, que iremos falar mais a frente.

Para captarmos uma imagem (numa câmara fotográfica), a luz atravessa a lente (objetiva) da máquina e incide sobre um sensor. Entre a lente e o sensor existe um obturador (usado também na holografia), que controla a exposição do feixe de luz na máquina. O feixe de luz é refletido para o visor da máquina fotográfica, através de espelhos incorporados na máquina.

Precisamos sempre de uma fonte luminosa para iluminar os objetos – o Sol ou uma lâmpada de flash. Em qualquer dos casos, parte da luz que ilumina o objeto é difundida em direção à lente objetiva (Figura X). Uma das diferenças entre a holografia e a fotografia é relacionada com a luz. Enquanto que a fotografia só grava a amplitude da luz que é emitida para a lente da máquina, um holograma necessita de mais informações sobre a luz que está a ser emitida. Portanto para criarmos um holograma, necessitamos de várias fontes de luzes, que produzam emissões de frequências diferentes (Figura X).

Um dos exemplos, que demonstra melhor a diferença entre as duas é quando cortamos uma fotografia ao meio, em que cada parte vai mostrar exatamente metade do cenário. Enquanto que num holograma, o cenário ainda pode ser visto em cada  uma das metades. Este fenómeno acontece porque num holograma, cada parte contém informações sobre todo o holograma, devido a cada ponto de um holograma conter informação da luz espalhada de todos os outros pontos do cenário.    

Concluindo, a capacidade de armazenamento de informação num holograma, é muito maior que numa fotografia.

Fotografia

Holografia

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